quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Conteúdo Web - aspectos positivos

Seguindo os critérios(1) fez-se a seguinte classificação:
Qualidade do conteúdo Web
A qualidade da apresentação do site foi concebida com uma estrutura coerente, o espaçamento do estilo dos textos foi boa, facilitando a leitura. Acresce, ainda, textos curtos e outros mais longos mas que permitem a opção, ao utilizador, de aumentar o tamanho da letra, assim como Printer-friendly
Exemplo: http://dsc.discovery.com/convergence/quest/borneo/about.html
Apresenta, relativamente à projecção de elementos, alguma enfatização dos componentes importantes da página web para orientar/direccionar a leitura nas páginas e mostra uma selecção de artigos do tipo "YOU MIGHT ALSO LIKE" para outras opções.
Neste site encontramos excelentes elementos em termos visuais (vídeos, fotografias, gráficos, animações)
Exemplo: http://news.discovery.com/animals/fruit-flies-female-attraction.html
Em termos da qualidade do estilo quer na ortografia quer na gramática não foram encontrados, segundo a análise feita, erros gramaticais e/ou de ortografia, a concisão é precisa e concisa, apresenta frases construídas de uma forma literária correcta, simples e de fácil compreensão assim como alguns artigos não têm vocabulário científico demasiado específico.
O tom é apropriado para os utilizadores, e no que diz respeito à organização, uma vez que o seu objectivo é a divulgação de conteúdo científico é apropriado, pois apresenta itens relevantes para os mesmos.
Os títulos são explícitos chamando à atenção e no final do artigo existem sugestões para o utilizador continuar a ler outros artigos relacionados, permitindo, assim, a continuação da navegação.
Na qualidade da estrutura existe uma coerência do tema principal do conteúdo, apresentando em todas as páginas um conjunto de temas centrais. No que diz respeito à regra da "Pirâmide invertida", não é aplicável assim como a existência de um parágrafo introdutório.
Há uma evidente incitação para o utilizador fazer várias opções de outros artigos para continuar a navegar no site.
Na qualidade do conteúdo, o interesse do mesmo, para o utilizador, só é possível se o conteúdo científico e a literacia científica do leitor forem no âmbito dos temas apresentados, pois alguns artigos apresentam uma linguagem muito específica
Uma vez que se trata de uma organização de interesse científico terá todos os pontos para ser bem sucedida e interessante. Os temas muito actuais com a presença de elementos factuais, com informações detalhadas e precisas.
Como forma de fornecer ao utilizador o contexto da informação publicada é acompanhada da data e o autor, para que seja possível localizar a fonte. A presença de vários links associados à informação permitem o aprofundar dos temas. E podem ser:
- uns estão incorporados no texto, permitindo ligações com outros sítios
Exemplo: http://news.discovery.com/animals/one-of-the-worlds-oldest-animals-dies.html
- outros fornecem uma listagem de links relacionados:
Exemplo: http://news.discovery.com/human/climate-greenhouse-gases-health.html
O facto de existir referência às fontes da informação pressupõe que é sempre possível verificar a veracidade das mesmas
Organização de conteúdos Web
Na página inicial os conteúdos estão por secções do site, por tipo; cada secção apresenta diferentes menus, que permitem a abertura de uma listagem por ordem alfabética e apresentam-se divididos por assuntos. Assim o utilizador sabe exactamente o que procurar e de que forma. Só existindo, como componente negativa, o facto de ter um conteúdo tão vasto que pode levar o utilizador a “perder-se” no conteúdo.
Em termos cronológicos existe uma secção “News” cuja organização vai dos artigos mais recentes aos mais antigos.
Os vários artigos apresentam ainda uma action orientada com funções de "enviar" ou “Share”.
Redacção de conteúdo para a Web
A escrita é sem dúvida o elo mais importante na cadeia de instrumentos, tecnologias, software e interfaces que movem ideais na Web – é mais importante do que os tipos de computadores, sistemas operativos, browsers, ou métodos de ligação à Internet utilizados.
Escrever é também o elo da cadeia menos compreendido, e o que tem menos probabilidades de evoluir com a tecnologia. Os webmasters, administradores de sistemas e gestores de conteúdos, até há pouco tempo, estavam mais familiarizados com o HTML e a programação do que com a gramática e a composição de páginas. Escrever para a Web é muito diferente de escrever para a imprensa pois os leitores são diferentes e a forma como lêem também é diferente. Neste site os títulos estão sempre presentes, de forma curta e simples, bastante explícitos e os temas apresentados são interessantes e não de carácter pessoal.
Está presente a regra do 5 “W” na maior parte dos artigos, o seu conteúdo está dividido em vários parágrafos, com uma única ideia por parágrafo, quando necessário existem detalhes adicionados, especializados.
Os links quer em relação ao seu conteúdo quer em relação ao seu número estão presentes de forma muito positiva.

Em termos conclusivos podemos dizer que:
- o leitor pode ficar mais tempo nos artigos longos, mas normalmente ficará apenas 4,4 segundos a mais para cada 100 palavras escritas, e terá lido apenas 18% do texto.
- os leitores lêem metade da informação (50%) apenas naquelas páginas com 111 palavras ou menos.
- os visitantes de um site perdem algum tempo para perceber o Layout da página e ver as imagens.
- na situação em que o leitor pretenda apenas ler um determinado site, quando o abandona terá, em média, apenas lido 20% dos textos.
Por tudo isto consideramos e compreendemos Blaise Pascal, o filósofo francês do século XVII, quando se desculpou a um correspondente: “Escrevi esta carta mais longa do que habitualmente, porque não tive tempo para a escrever mais curta”.


(1) Hardy, (2001-2007)

Batien, J & Scapin, D.(1993).Ergonomic criteria for the evaluation of human-computer interfaces. Versão 2.1.Le Chesnay: INRIA
Kyrnin, J.(1995).10 Tips for Web Writing. Acedido em Dezembro de 2009 em http://webdesign.about.com/od/writing/tp/10-tips-for-web-writing.htm
NIELSEN, J. (1997). How users read on the Web. Acedido em Dezembro de 2009 em http://www.useit.com/alertbox/9710a.html
NIELSEN, J. (2004). The need for Web design standards. Acedido em Dezembro de 2009 em http://www.useit.com/alertbox/20040913.html

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